domingo

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Fotografia ©Daria Endresen


é visível a nudez dos corpos quando se encontram na ausência. seguro o vazio, respiro-te e tenho tanto.
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"O ser ou uma flor nascem em muitas direcções" - Fernando Guimarães in Algumas Palavras - Poesia Reunida 1956-2008, p. 303, Quasi
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"Vejo-te como se pode ver através desta chuva oblíqua" - Fernando Pessoa
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8 comentários:

  1. Comunhão em espírito, sentir em nós o eco da respiração do mundo. Extraordinária combinação entre a foto e os seus versos. Que inspiração, T.!
    Beijinhos

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  2. acho esta fotografia estupenda. é de uma imobilidade tão cheia de luz...

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  3. O corpo também tem linha de horizonte.
    Para além dela existe o sonho da criança
    que se escuta na proximidade do ventre.

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  4. extraordinário esse conceito de que é na ausência que se está verdadeiramente nu, ilustrado também na imagem e no vídeo. Estupendo, de novo!

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  5. Luís, é isso mesmo que eu quis mostrar... :)

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  6. Centopeia: mais um excelente diálogo com a imagem :)

    Curioso, que nem me ocorreu essa ligação (da criança no ventre) rsss
    apenas (e tanto) me sugere ternura, paixão, desejo, entrega...

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  7. Muito belo. Tudo. O filme da Lisa Gerard, do claro ao escuro do esbatido ao nítido, sugere-me também obsessão.
    Obrigada e um abraço.

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  8. Detenho a palavra 'Brutal', apreciei a sensibilidade das palavras e a essência fotográfica.
    Congratz! :}*

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fotografia © Anke Merzbach

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