terça-feira

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fotografia © Anke Merzbach

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lá fora chove. saio para receber os beijos em mim que me enviaste.

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"Nada mais sublime que a frase da chuva, /Onde o Indeciso soa com o Preciso." - M.S.Lourenço, Nada Brahma, p.25, Assírio & Alvim

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Duet made for the Geneva Ballet (Switzertland) 2005. Choreography: Annabelle Lopez Ochoa Dancers: Celine Cassone, Gregory Batardon. Music: J.S. Bach
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alagas-me, e eu passo a ter sentido.
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"Chove longínqua e indistintamente, /Como uma coisa certa que nos minta, /Como um grande desejo que nos mente." - Fernando Pessoa
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9 comentários:

  1. Que estupendos som, dança e imagens de chuva!!!!

    LS

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  2. Teresa
    Lindas: a dança, a imagem, a música, as palavras. A chuva.
    Gosto tanto deste cantinho, que precisa de seu tempo. Não é para ver de corrida e de fugida, como muitas vezes faço em outros lugares da blogosfera. Por isso, como ultimamente tenho tido pouco tempo, não tenho acompanhado a "poesia" que por aqui sempre aparece.
    Mas voltarei em breve, e tudo verei, lerei, ouvirei e entranharei.
    Um abraço

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  3. Olá, Luís
    Um abraço
    TSC

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  4. Bem-vinda, Manuela, a estas minhas expressões de chuva :)
    Um abraço
    TSC

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  5. Benjamina: tinha aqui um comentário seu que... desapareceu: em vez de "publicar" devo ter clicado numa função diferente. As minhas desculpas :(((

    Beijinhos
    TSC

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  6. Teresa
    O comentário não desapareceu... é que comentei foi noutro "post", aquele que tem uma frase magnífica do heterónimo Bernardo Soares e música de Antony.
    Mas este "post", esta composição, não lhe fica nada atrás.
    Parabéns pelo elevado nível poético e estético com que continua a alimentar este belo Adagio.
    Um beijo.

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  7. ahhhhh... mas que tosca eu sou, caramba!

    Beijinhos :)))
    T.

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  8. Há quem não goste da chuva. Eu gosto. Deslumbro-me com as nuvens brancas, magníficas e grandes como montanhas de algodão, ou couves-flor oníricas, como as descrevera H. Miller... Quando era pequeno tentava apanhar com a boca, divertidíssimo, os pingos de chuva grossos e esparsos, a brilhar como vidro, que caíam do céu; e o meu pai desatinava logo. Por que é que os adultos fogem da chuva, nem reparam nas nuvens, nem admiram mais o arco-íris?

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  9. Conheço muito bem todas essas práticas de deslumbramento de viver a chuva, e também eu as tenho apurado desde tenra idade. Mas olhe que somos uma minoria por este amor líquido. Hoje, um amigo meu dizia, em júbilo: «Mais um dia de sol. Palavras para quê?». Respondi-lhe: «realmente, o sol não se diz, vive-se. Por isso gosto da chuva: vive-se e diz-se».
    Mais (e para ficar definitivamente mal vista): gosto de céu plúmbeo, de trovoadas e não conseguiria viver num local que tivesse sol o ano todo rssss

    Um abraço
    TSC

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