Adagio em G menor de Albinoni numa animação do cineasta russo Garri Bardin
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"(...) as pessoas exigem da verdade, como primeira condição, que seja provável; e contudo a probabilidade, como a experiência ensina, nem sempre está do lado da verdade." - Heinrich von Kleist, Sobre o Teatro de Marionetas e outros escritos, p.5, Antígona, 2009
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FABULOSA essa animação. Triste retrato do que acontece ao ser humano quando funciona "em massa", sem pensamento próprio, sem espírito crítico.
ResponderEliminarinquietantemente verdadeiro. Fabulosa!
ResponderEliminarLS
Também acho esta animação magistral.E é mister que nos inquiramos sobre a responsabilidade de cada um na insânia colectiva.A inquietação dessa reflexão é, de facto, avassaladora, com travo amargo da inoperância...
ResponderEliminarTeresa Sá Couto
Extraordinária animação, extraordinariamente arguta a escolha do texto que a acompanha.
ResponderEliminarBelíssimo espaço. Parabéns!
Um abraço
Olá c.a (contador antropomórfico)
ResponderEliminarEste espaço esteve escondido quase um mês,enquanto pensava o que fazer com ele, até que ontem, sábado,dia 29, foi repentinamente ilumiminado (como faço menção no post "suicidário" rsss). Porque o vídeo causou sensação, achei que devia mostrá-lo também a si :)
Obrigada pela companhia, agora também aqui.
Um abraço
TSC
Sabe que tive [tenho] muita dificuldade em deixar uma nota «inteligível» a propósito deste seu post, ainda que desconfie que nada do que eu pudesse ter escrito seria surpresa para si. Acabou por sair algo semelhante a uma amabilidade, quando a reacção que provocou em mim está absolutamente fora do âmbito das simples «cortesias». Permita-me que explique:
ResponderEliminarA minha vida «civil» centra-se, precisamente, na procura da verdade, a maior parte das vezes da verdade possível e tenho muita dificuldade em suportar as mentiras. Melhor será dizer que não suporto mesmo. Prefiro sempre uma verdade, por mais dura que seja. Todavia, já vivi o suficiente para saber [de experiência feito] que nem todos [diria mesmo a maioria] pensam como eu. Foi o que me veio à ideia quando vi este filme. A maioria das verdades são improváveis, a vida é improvável, tal como improvável é a minha «Casa». Improvável, mas verdadeira. O preço que pago pela minha verdade é o absoluto anonimato, mas prefiro isso a uma «glória» necessariamente falsa e vã. Encontro conforto numa «cada vez mais (...) corajosa e perversa paixão de liberdade», «que me inquina», e nisto me revelo menos «andrógino» do que gostaria, porque me parece evidente que esta frase só podia ter sido escrita por uma mulher. O meu mundo também não é dos «letrados», mas sim o das gentes de «letras grossas». Esquecê-lo seria ingratidão, também no meu caso.
Por tudo isto nunca me passou pela cabeça despertar a atenção de um «letrado» [sem ofensa, bem pelo contrário]. Só pode ser mesmo mais uma improbabilidade, pela qual estou grato(a), a si e à Divina Providência :-)
Um abraço
Cristalino. Por isso o tratei por c.a., reconhecendo-o (e intuí que ia perceber): a identificação não me prova uma verdade e tenho a sua “casa improvável” – o que eu gostei do título – como verdadeira [Aliás, a sua casa é tão improvável que, quando recebi o selo de «Blog Viciante» no meu ComLivros, pensei atribuí-lo a ela].
ResponderEliminarSerá a questão da interrogação dos próprios caminhos, interpelação que fazemos com a experiência desses caminhos. E lembro-me das palavras de Nietzsche, em «Assim falava Zaratustra»: «Tomei por muitos caminhos e servi-me de muitos meios para chegar à minha verdade; servi-me de mais de uma escada para chegar à altura de onde o meu olhar percorre os longínquos espaços.».
Um dia estudo um post sobre isto, vai ver :)…
Outro abraço
TSC