domingo

fotografia © Normann Thielen
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segues, só e errante, julgando-te encoberto, talvez; eu, doada à sabedoria das esperas, sigo-te sem te perder de vista.
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Às vezes, a ausência é uma oração, uma palavra / vertida no sangue para que a escuridão se desvaneça / e da ausência irradie um feixe de relâmpagos / onde é ainda possível a salvação, / onde é ainda possível um brilho na obscuridade - Amadeu Baptista, Antecedentes Criminais, p.146, Quasi
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(vídeo oferecido por Pedro G. Taborda)
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7 comentários:

  1. Belíssimo, tristíssimo, mas a tristeza que se passou naquele local foi infinitamente maior - tristeza dos que sofreram, dos que pereceram, dos que sobreviveram, e tristeza imensa para a espécie humana.

    Um abraço

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  2. Extraordinário... e absolutamente perfeito.
    Já tinha saudades, T.
    Bj

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  3. e beijos, Manuela; obrigada pela sua cumplicidade.
    TSC

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  4. e, constata-se aqui, que a saudade é um combustível da escrita, c.a. :)
    Outro beijo.
    TSC

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  5. Isso, também já tinha saudades.

    Uma pequena frase pode resumir um livro inteiro.
    Ou uma vida inteira, a nossa ou a dos outros.

    8)

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  6. Olá, Paulo
    frases pequenas e claras obrigam-nos a pôr muita coisa dentro delas :)

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  7. Ouvir esta música tocada naquele lugar é comungar da mesma oração, por todos aqueles que lá estiveram.

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fotografia © Anke Merzbach

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